quarta-feira, 9 de janeiro de 2008



A Energia Solar e o Meio Ambiente

Energia Solar e o Meio Ambiente

O sol é fonte de energia renovável, o aproveitamento desta energia tanto como fonte de calor quanto de luz, é uma das alternatias energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio.
A energia solar é abundante e permanente, renovável a cada dia, não polui e nem prejudica o ecossistema. A energia solar é a solução ideal para áreas afastadas e ainda não eletrificadas, especialmente num país como o Brasil onde se encontram bons índices de insolação em qualquer parte do território.
A Energia Solar soma características vantajosamente positivas para o sistema ambiental, pois o Sol, trabalhando como um imenso reator à fusão, irradia na terra todos os dias um potencial energético extremamente elevado e incomparável a qualquer outro sistema de energia, sendo a fonte básica e indispensável para praticamente todas as fontes energéticas utilizadas pelo homem.
O Sol irradia anualmente o equivalente a 10.000 vezes a energia consumida pela população mundial neste mesmo período. Para medir a potência é usada uma unidade chamada quilowatt. O Sol produz continuamente 390 sextilhões (390x1021) de quilowatts de potência. Como o Sol emite energia em todas as direções, um pouco desta energia é desprendida, mas mesmo assim, a Terra recebe mais de 1.500 quatrilhões (1,5x1018) de quilowatts-hora de potência por ano.
A energia solar é importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre as outras formas de obtenção de energia, como: não ser poluente, não influir no efeito estufa, não precisar de turbinas ou geradores para a produção de energia elétrica, mas tem como desvantagem a exigência de altos investimentos para o seu aproveitamento. Para cada um metro quadrado de coletor solar instalado evita-se a inundação de 56 metros quadrados de terras férteis, na construção de novas usinas hidrelétricas. Uma parte do milionésimo de energia solar que nosso país recebe durante o ano poderia nos dar 1 suprimento de energia equivalente a:
*54% do petróleo nacional
*2 vezes a energia obtida com o carvão mineral
*4 vezes a energia gerada no mesmo período por uma usina hidrelétrica.
Energia Solar Fototérmica
Está diretamente ligado na quantidade de energia que um determinado corpo é capaz de absorver, sob a forma de calor, a partir da radiação solar incidente no mesmo. A utilização dessa forma de energia implica saber captá-la e armazená-la. Os coletores solares são equipamentos que tem como objetivo específico de se utilizar a energia solar fototérmica.
Os coletores solares são aquecedores de fluídos (líquidos ou gasosos) e são classificados em coletores concentradores e coletores planos em função da existência ou não de dispositivos de concentração da radiação solar. O fluído aquecido é mantido em reservatórios termicamente isolados até o seu uso final (água aquecida para banho, ar quente para secagem de grãos, gases para acionamento de turbinas, etc.).
Os coletores solares planos são largamente utilizados para aquecimento de água em residências, hospitais, hotéis etc. devido ao conforto proporcionado e à redução do consumo de energia elétrica.

Arquitetura Bioclimática

A Arquitetura Bioclimática é o estudo que visa harmonizar as concentrações ao clima e características locais, pensando no homem que habitará ou trabalhará nelas, e tirando partido da energia solar, através de correntes convectivas naturais e de microclimas criados por vegetação apropriada. É a adoção de soluções arquitetônicas e urbanísticas adaptadas às condições específicas (clima e hábitos de consumo) de cada lugar, utilizando a energia que pode ser diretamente obtida das condições locais.
Beneficia-se da luz e do calor provenientes da radiação solar incidente. A intenção do uso da luz solar, que implica em redução do consumo de energia para iluminação, condiciona o projeto arquitetônico quanto à sua orientação espacial, quanto às dimensões de abertura das janelas e transparência na cobertura das mesmas. A intenção de aproveitamento do calor provenientes do sol implica seleção do material adequado (isolante ou não conforme as condiçòes climáticas) para paredes, vedações e coberturas superiores, e orientação espacial, entre outros fatores.
A arquitetura bioclimática não se restringe a características arquitetônicas adequadas. Preocupa-se, também, com o desenvolvimento de equipamentos e sistemas que são necessários ao uso da edificação (aquecimento de água, circulação de ar e de água, iluminação, conservação de alimentos entre outros) e com o uso de materiais de conteúdo energético tão baixo quanto possível.
Energia Solar Fotovoltaica
A Energia Solar Fotovoltaica é a energia da conversão direta da luz em eletricidade (Efeito Fotovoltaico). O efeito fotovoltaico é o aparecimento de uma diferença de potencial nos extremos de uma estrutura de material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A célula fotovotaica é a unidade fundamental do processo de conversão.
Atualmente o custo das células solares é um grande desafio para a indústria e o principal empecilho para a difusão dos sistemas fotovoltaicos em larga escala. A tecnologia fotovoltaica está se tornando cada vez mais competitiva, tanto porque seus custos esão decrescendo, quanto porque a avaliação dos custos das outras formas de geração está se tornando mais real, levando em conta fatores que eram anteriormente ignorados, como a questão dos impactos ambientais.
O atendimento de comunidades isoladas tem impulsionado a busca e o desenvolvimento de fontes renováveis de energia. No Brasil, por exemplo, 15% da população não possui acesso à energia elétrica. Coincidentemente, esta parcela da população vive em regiões onde o atendimento por meio da expansão do sistema elétrico convencional é economicamente inviável. Trata-se de núcleos populacionais esparsos e pouco densos, típicos das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
No Brasil a geração de energia elétrica por conversão fotovoltaica teve um impulso notável, através de projetos privados e governamentais, atraindo interesse de fabricantes pelo mercado brasileiro. A quantidade de radiação incidente no Brasil é outro fator muito significativo para o aproveitamento da energia solar.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Kit Padrão Instalação

KIT C/ Placas PVC - A Melhor Alternativa Custo X Benefício
PROJETO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP
FOLHA DE SÃO PAULO
São Paulo, domingo, 09 de setembro de 2007


"Alguns projetos podem usar mais placas de PVC, pagando-se menos e obtendo o mesmo rendimento", compara Teófilo de Souza, professor da Universidade Estadual de São Paulo.Segundo ele, um conjunto de PVC para quatro pessoas com uma área de 3 m2 custa um quinto do preço de um metálico e tem vida útil de cerca de 15 anos.

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Até 80% é o que se economiza na conta de energia elétrica com aquecimento solar, segundo a Abrava


FOLHA de SÃO PAULO
São Paulo, domingo, 09 de setembro de 2007

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Lei que obriga aquecimento solar em construções novas deverá entrar em vigor no final de outubro
Danilo Verpa/Folha Imagem
Há sete anos, o prédio do síndico Samir Somessari investiu R$ 19 mil em aquecimento solar
DÉBORA FANTINIDA REPORTAGEM LOCAL Uma lei aprovada em julho obriga a instalar aquecimento solar em novas construções residenciais de quatro ou mais banheiros por unidade, na cidade de São Paulo.Para edificações residenciais com até três banheiros, a lei nº 14.459 exige que estejam preparadas para receber o sistema, com tubulação de água quente e espaço na cobertura para os painéis. Ela entrará em vigor assim que for regulamentada, o que está previsto para outubro.A instalação do equipamento -com prumadas (tubulação), coletores solares e boilers (reservatórios térmicos)- representará um aumento de 1% no custo da obra, prevê a Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento).Para o comprador de uma casa ou apartamento "equipado", isso significará um desembolso de cerca de R$ 2.000."Mas poderá sair mais caro em casos que exigirem soluções complicadas para conseguir a inclinação das placas e para fugir da sombra", afirma Alberto Du Plessis Filho, 47, vice-presidente de tecnologia do Secovi-SP (sindicato de administradoras e imobiliárias).A justificativa da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente é que a iniciativa privilegia o consumidor."Pesquisas mostram que os equipamentos têm seu custo amortizado em dois ou três anos, possuem garantia de cinco e duram mais de 20, proporcionando redução de 30% a 40% no consumo de energia elétrica", afirma o gerente do órgão Eduardo Aulicino, 48.A punição para o descumprimento da lei é a não-emissão do certificado de conclusão ou do auto de regularização do imóvel, conhecido como Habite-se.Prédios mais velhosSe os novos sairão "de fábrica" com aquecimento solar, especialistas ouvidos pela Folha reconhecem a dificuldade de adaptar o sistema a um prédio pronto. Numa casa, pode-se fazer um furo na laje para aproximar o boiler do chuveiro."Já prédios têm falta de espaço na cobertura. Soluções existem, mas podem custar caro", afirma o engenheiro do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Douglas Messina, 40.Segundo Carlos Faria, 32, diretor da Abrava, "apenas algumas dezenas" de edifícios em São Paulo dispõem de aquecimento solar. O edifício Patricia Rosaleen é um exemplo.Tem quase meio século, e seus chuveiros já foram abastecidos a óleo diesel e a querosene. Desde 2000, dispõe de aquecimento solar.São 32 placas, de 0,96 m2 cada uma, e um reservatório de 3.000 litros, que proporcionam uma economia de até 55% do que se gastava em gás."O investimento foi de R$ 19 mil, na época, e recuperamos em dois anos", contabiliza o síndico, Samir Somessari, 42.Para garantir o banho quente, as placas tomam o seu: a cada 30 dias, no inverno, e a cada 45 dias, no verão, são lavadas com água e sabão neutro.